O melasma é uma doença caracterizada por manchas escuras na face, mais comum em mulheres e está associado principalmente à exposição da pele ao sol. A doença tem como sintoma o aparecimento de manchas escuras ou acastanhadas na face, em regiões como maças do rosto, lábio superior, testa, nariz e têmporas. É classificado em epidérmico, quando está localizado na região mais superficial da pele, e dérmico, quando está em área profunda e de tratamento mais difícil.

Atualmente, um dos tratamentos mais eficazes é o microagulhamento, técnica responsável por produzir microfuros na pele danificada que estimulam os fibroblastos, que são as células responsáveis pela produção de colágeno. O tratamento pode ser combinado com ativos despigmentantes, capazes de ajudar no clareamento das manchas, como a vitamina C, além de ácidos que estimulam a epiderme e a derme. Indicado para o rejuvenescimento da pele, o microagulhamento é também indicado para amenizar os sintomas do fotoenvelhecimento, queimaduras, cicatrizes de acne e cirúrgicas.

A técnica consiste num sistema de rolamento que contém várias microagulhas capazes de gerar centenas de microlesões na pele. Os resultados são percebidos em dois a três meses e a quantidade de sessões necessárias vai depender de cada caso. Após a sessão com microagulhamento, a pele fica com um vermelhidão que pode durar até dois dias. Não é recomendado o uso de maquiagem por menos de 24 horas após o procedimento.

O tratamento não pode ser feito em áreas do corpo com infecções ou em pacientes com tendência à formação de queloides. A técnica é realizada no próprio consultório médico. É recomendado uso intensivo de protetor solar após o procedimento. O tempo de duração da técnica geralmente é de 20 minutos.